CARATERÍSTICAS DA FREGUESIA

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Santo Patrono: Nossa Senhora das Misericórdias

Festas e Romarias: Festa de Nossa Senhora da Conceição (8 de Dezembro), Festa de São Tiago (3º Fim-de-Semana Julho), Festa Nossa Senhora da Guia (4º Fim-de-semana de Julho), Festa de São Bernardo (1º Fim-de-semana Agosto), Festa de Nossa Senhora de Lurdes (2º Fim-de-Semana Agosto), Romaria de Santo Amaro (15 de Janeiro), Festa de Nossa Senhora da Graça (3º Fim-de-semana de Agosto), Festa de São Luís e Nossa Senhora da Saúde (14,15 e 16 Agosto), Festa do Sagrado Coração de Jesus (Último Fim-de-semana Agosto), Festa de Nossa Senhora do Desterro (Último fim de semana de Julho), Festa de Nossa Senhora do Amparo e Nossa Senhora dos Aflitos (Último Domingo e 2ª feira seguinte Setembro)

Locais de Interesse Turístico: Zona Histórica: Castelo de Ourém e Paço do Conde (Monumento Nacional), Antiga Vila de Ourém (Fonte Gótica, Pelourinho, Cadeia, Galerias de Exposições), Igreja Colegiada (Cripta e túmulo de D. Afonso, 4º Conde de Ourém), Fonte dos Cavalos (Séc. XV), Fonte Gótica, Calçadas Medievais, Capela de Stº Amaro (Séc. XVII), Capela de Nossa Senhora do Amparo – Melroeira (Séc. XVII), Parque Natural das Serras D’Aire e Candeeiros, Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáuros da Serra de Aire, Quintas e casas brasonadas, Nossa Senhora da Esperança – Vilar dos Prazeres (1592)

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De Abdegas o topónimo passaria Ourém, e em 1989 a freguesia começou a designar-se Nossa Senhora das Misericórdias. Esta freguesia partilha a sede do concelho com a de N.ª Sr.ª da Piedade e representa a génese histórica do concelho, afinal, ali repousa o Castelo de Ourém.
Tomada aos mouros em 1136 por D. Afonso Henriques, Ourém passa a fazer parte do domínio cristão e em 1180 recebe de D. Teresa a primeira carta de foral. D. Afonso foi o grande obreiro da atual sede de freguesia – fundou o Paço Senhorial, os Torreões Sul, a Fonte Gótica, a Igreja Colegiada e Cripta e recuperou o castelo medieval.
Sucedem-lhe tempos menos áureos com o terramoto de 1755, responsável pela destruição do burgo. A pouco e pouco a área envolvente ao castelo refez-se e hoje assume uma dinâmica invejável. Da economia ressalta o sector do mobiliário, o segundo maior do País, bem como a confeção de têxteis, de artigos religiosos e outros produtos mais.
Imponentes e dignas de reparo são ainda as quintas e os templos religiosos, como a ermida de N.ª Srª da Conceição (século XVII), a capela de Santo Amaro (século XVII), a capela de Vilar dos Prazeres (século XVI) e a capela da Melroeira, erguida em 1627.
Ao denso espólio natural, histórico e etnográfico alia-se uma forte dinâmica social e um pleno conjunto de infraestruturas que proporciona o bem-estar dos habitantes.